Acácia Maior é mais do que um coletivo - é um organismo vivo, profundamente enraizado em solo cabo-verdiano, mas sempre em busca de novos horizontes.
No coração deste projeto, Henrique Silva e Luís Firmino são a força orientadora, abrindo um portal de constante transformação no arranjo dos músicos. Através da sua visão, Acácia Maior convida o público a entrar num ecossistema vivo, que exala da música cabo-verdiana, em perpétuo movimento, espelhando a fluidez e a evolução dos tempos contemporâneos.
Criação, fusão e tradição são os alicerces da viagem sem limites deste coletivo, que une artistas de diversas origens, em cada composição. Surgindo como uma celebração da própria vida, o seu álbum de estreia recebe o nome de uma árvore cabo-verdiana, 'Cimbron Celeste', prestando homenagem às suas raízes e oferecendo um retrato musical da essência natural única das ilhas.
'Cimbron Celeste', o álbum de estreia, foi nomeado em Portugal como um dos melhores álbuns de 2023. O álbum conta com a participação de vários músicos de grande beleza, um deles o grande Paulino Vieira. Misturando o folclore cabo-verdiano com influências internacionais, a sua música explora um vasto espetro de ritmos e expressões artísticas.
Sob a constelação de talentos que compõem este coletivo, uma nova árvore celestial toma forma - expandindo-se, evoluindo e chegando cada vez mais longe no universo.
Assim, 'Manga d'Terra', uma das canções do álbum, inspirou Basil da Cunha a realizar um filme com o mesmo nome, baseado nas composições de Acácia Maior, que estreou no Festival de Locarno (2024). O filme, inclusive, venceu o alto prémio de Melhor Banda Sonora Original, da autoria dos Acácia Maior, Luís Firmino e Henrique Silva, e Eliana Rosa.
A obra 'Nove Kretxeu', poesia e música da autoria de Luís Firmino, com arranjos e produção de Henrique Silva, é uma canção dos Acácia Maior em colaboração com Nancy Vieira, que integra o último álbum da artista, 'Gente' (2024).
Acácia Maior, logo nos seus primórdios venceu o prémio de Novos Talentos FNAC Música, tendo já atuado em grandes palcos como CNAD - Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, Centro Cultural Ildo Lobo, FMM Sines, MED, LUX Frágil, TiMilha, Super Bock em Stock, Bons Sons, FNAC Live e Jardins do Marquês.
#CULTURAEDNOSSA
PRESS
“Quando apareceram de rompante com Catá Bórre no final de 2020, Luís Firmino e Henrique Silva apresentaram-nos logo aí uma série de ideias que seriam cruciais para perceber de onde vinham e para onde queriam ir: a preocupação com a comunhão entre diferentes músicos (nesse single de estreia contavam com Cachupa Psicadélica, Renato Chantre, Hudson Jah Son e Ras M); o cruzamento de linguagens musicais (da morna ao reggae) enquanto forma de viajar entre dimensões temporais; e a convicção (silenciosa) de que Cabo Verde era (e é) o centro do universo. Com o que nos mostraram até aqui, difícil é discordar.”
Alexandre Ribeiro, in Público.
“Cimbron Celeste é uma viagem pelas diferentes ilhas de Cabo Verde e pelos diferentes tempos em que se ergueu a sua ampla e fértil diversidade poética, rítmica, sonora e musical. Mas é também um diálogo com o tempo presente, onde a música se renova e regenera nos encontros que precipitam o futuro. ”
João Mineiro, sobre Cimbron Celeste, in Rimas e Batidas.