Selma Uamusse canta o seu mundo, com um mundo dentro de si!
A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz (Gospel Collective, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba e Rodrigo Leão).
Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que um mosaico ou uma colagem de todas as aventuras musicais e artísticas que viveu. É um organismo próprio, individual, identitário, de frescura e actualidade surpreendentes e inconfundíveis.
O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor.
Mati, que significa “água” no dialeto moçambicano changana, surge assim como o disco de estreia de Selma Uamusse. Editado em 2018 e com distribuição a cargo da Sony Music, é um reflexo de todos os seus mundos e vive entre as machambas de Moçambique, os clubes nocturnos europeus e a energia do rock; entre línguas e ritmos tradicionais africanos e a produção electrónica carregada de psicadelismo; entre timbilas e sintetizadores... As referências são muitas; são estas e são outras, são tantas que de nada serve enumerá-las porque equivalem simplesmente ao mundo de Selma Uamusse.
Se há um encontro musical de Selma com Moçambique no seu primeiro disco, há igualmente um encontro espiritual com o continente africano. Produzido pelas mãos preciosas de Jori Collignon (dos Skip & Die), ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a música se infiltra em quem ouve. Mati é, por isso, um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo e sobre as suas possibilidades. Um disco que é simultâneamente de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor.
Mais do que uma excelente voz, Selma Uamusse é uma performer incrível, de uma energia contagiante, que nos faz sentir como nossas as palavras que são as dela. Em palco, a sua entrega é avassaladora e o público não fica indiferente à profundidade da sua voz. Selma canta-nos com toda a sua alma.
PRESS
“Em cada segundo, este aguardado disco de estreia de Selma produz um efeito hipnótico, entalando-nos entre passado e futuro, pertencendo ao ancestral e ao desbravador, criando uma música que não tem nome possível. Ou talvez tenha. Talvez se chame simplesmente Selma Uamusse.”
Gonçalo Frota
“Excelente cantora, espantosa performer, foi talhada para os palcos e é neles que deve ser vista, ouvida e aplaudida como merece. Qualquer disco, por belo que seja, há-de encerrar apenas uma parte da extraordinária bênção que é a sua arte.”
Nuno Pacheco in Público
“A par de «especial» e «único», o atributo «mágico» será daqueles que com menos parcimónia usamos, quando queremos elogiar a obra ou o caráter de alguém. A Selma Uamusse, porém, a magia assenta como uma luva, nunca como uma hipérbole.”
Lia Pereira in Blitz
“Selma Uamusse cantou e dançou com o público em Paris”
Vítor Matias in RFI
“Um dos grandes talentos da arte moçambicana…”
José dos Remédios in O País